por Celina Gomes para BlogFpM
Quando avaliamos a influência da tecnologia no mundo atual, é comum exemplificarmos com equipamentos que nos trazem maior conforto, qualidade de vida, facilidades no dia-a-dia. Seja o automóvel, o telefone em casa, o aparelho de televisão.
Mais recentemente, os celulares, com sua rápida evolução, foram alçados ao objeto de consumo mais desejado, pela qualidade da câmera fotográfica, memória para música e aplicativos. Aplicativos estes que executam diversas funções, proporcionando um serviço, seja pago ou não. No início, os aplicativos eram executados em cima do hardware do celular, mas com a disponibilidade da internet móvel, evoluíram para serviços, compras, acesso a bancos.
As aplicações, ou software, existem há muito tempo, inicialmente em grandes empresas e governo, tendo se expandido para empresas de médio e pequeno porte e posteriormente para as residências, com o surgimento do computador pessoal.
Mas estes mundos se mantinham separados. Aplicações corporativas típicas, abrangendo funções como finanças, controle da produção eram restritas ao mundo empresarial e integravam-se apenas com outras do mesmo ambiente. O mesmo pode ser dito quanto à utilização inicial dos microcomputadores no âmbito doméstico ou corporativo, com editores de texto, ou alguma aplicação cujo conteúdo era trazido através de CDs.
Com a evolução da internet móvel, todos estes ambientes passaram a se mesclar. Os serviços que contratamos via aparelho celular chegam a uma empresa que provê o serviço, e integra o serviço prestado a seus sistemas internos, que além dos sistemas tradicionais que mencionamos acima, englobam sistemas de vendas via internet do computador ou do celular, com funcionalidades que são aprimoradas frequentemente. Como exemplo, podemos citar os sites de vendas, que fazem sugestões de novos produtos, baseadas em inteligência artificial e novas funcionalidades que permitem que guardemos um carrinho de compras para um momento futuro.
A internet das coisas, baseada em dispositivos que coletam informações, depende enormemente de software para atingir seus objetivos. A coleta de informações é apenas a primeira etapa, sendo o processamento destas informações a chave para a obtenção de resultados relevantes para o negócio.
Assim é a Transformação Digital. As aplicações e negócio, o software, não está mais apenas no antigo CPD (centro de processamento de dados) e sim permeando toda a empresa. Não mais nos e-mails, mas integrando toda a comunicação. Não apenas nos processos internos, mas nos produtos que são oferecidos ao cliente. Assim, toda empresa é uma empresa de software, no sentido de que é o software cada vez mais a espinha dorsal do negócio.
Fonte da imagem: Software
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