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Startup - Modelo de Negócios

Atualizado: 19 de ago. de 2019

O termo Startup se popularizou na década de 1990, período conhecido como primeira bolha da internet, designando empresas recém-criadas, com ideias novas, e aparentemente com grande potencial de ganhos para seus idealizadores e investidores.


Ao mesmo tempo, startup, significa colocar uma empresa em funcionamento. Para muitas pessoas, seria qualquer pequena empresa em período inicial.


Em definição mais atual, ligada a empresas de tecnologia, as startups teriam como características:

· Modelo de negócios repetível e escalável

· Condições de extrema incerteza


As startups, através de ideias inovadoras, são organizações com potencial escalável, ou seja, seus ganhos podem crescer muito rapidamente; repetível, pois o mesmo produto é entregue várias vezes sem customizações ou tempo de adaptação e com alto potencial econômico e inovador.


É importante salientar que startups não precisam necessariamente ser ligadas tecnologia. Além disso, a inovação pode ser descrita como uma nova forma de se fazer alguma tarefa, que resulta em benefícios. Não confundir com fazer a mesma coisa só que usando a tecnologia.

Startup - Modelo de negócios repetível e escalável · Condições de extrema incerteza

Parece fácil, mas não é bem assim...

O caminho de uma startup não é fácil pois até se atingir o estágio de desenvolvimento avançado, quando o negócio se torna escalável, inúmeras dificuldades são enfrentadas.


É importante ter em mente que uma ideia só tem valor se for acompanhada de poder de execução. Outra lição proveniente das startups é a aceitação do erro. Ao contrário das empresas tradicionais, o aprendizado com o erro é importante para a adaptação das ideias, a fim de se chegar aos objetivos. Como se trata de um novo universo, os métodos tradicionais de avaliação não funcionam, e o importante é validar todo o aprendizado.


Outro ponto relevante é a necessidade de capital de risco: encontrar investidores interessados em entrar na aventura, neste ambiente de incerteza.

Como podem ver, muito diferente dos modelos de negócios das empresas da velha economia.

CONSTRUIR, MEDIR E APRENDER são os “mantras” do empreendedor de uma startup. Conceitos que fazem parte da metologia escrita por Eric Ries no livro"Lean startups" (Startup Enxuta) de 2011 que virou referencia do tema.


E como viabilizar este aprendizado?

Os riscos são abordados através de experimentos, que visam validar uma hipótese do negócio. Para se construir um experimento é necessário definir a hipótese que se deseja mensurar, criando ação específica e replicável, com resultado esperado mensurável dentro do prazo estabelecido.


O que se deve definir para a elaboração de um experimento?

1) Qual o risco que será abordado

2) Qual ação a ser realizada

3) Qual o tamanho da amostra

4) Qual o resultado esperado para validar a hipóteses


De posse destes parâmetros, inicia-se o experimento.

Como exemplo de hipótese mensurável podemos ter: para cada 10 clientes potenciais, esperamos obter retorno de 5 em X dias.


O resultado deste experimento será importante para se definir o MVP – Minimum Viable Product (produto mínimo viável). Para isto, temos que ter em mente os seguintes objetivos:

· Como o usuário te encontra?

· Eles têm uma boa 1ª experiência?

· Eles retornam?

· Eles falam de você para os outros?

· Você recebe $?


Em resumo temos as seguintes fases:

. ideação,

. validação (através da definição do MVP) e

. escala, quando o crescimento do negócio proporciona a geração de recursos e empregos.


Diz-se então que a empresa se torna uma scale-up.

continuamos...

 

Fonte das Imagens: (1) startup (2) construir-medir-aprender

 
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