O risco é inerente a qualquer atividade, é impossível de se eliminar, e por isso se torna um elemento-chave na administração das empresas, que precisam gerar resultados, contribuir para a sociedade e garantir sua longevidade.
Todos nós estamos sujeitos a riscos, seja nos negócios, nas aplicações financeiras, nas decisões de compra e venda de imóveis, por exemplo. Neste caso, cabe a nós decidir qual o risco que queremos correr.
Para os empreendedores e pequenas e médias empresas, a proximidade do dono facilita o compartilhamento da percepção do risco que se quer correr.
No caso das grandes empresas, onde o acionista delega a gestão a um grupo de diretores, é mais importante formalizar o processo. Em primeiro lugar, os acionistas junto com o Conselho de Administração, quando existir, devem definir qual o APETITE AO RISCO que aceitam correr. Este conceito reflete a predisposição em assumir determinados riscos, avaliando que nível de exposição a empresa aceita para atingir suas metas e objetivos.
Também precisam validar a TOLERÂNCIA AO RISCO, ou seja, qual o nível de variação aceitável em relação a uma meta ou objetivo específico, como ganhos financeiros, por exemplo.
Para facilitar a implantação destes conceitos, é importante ter em mente 3 elementos:
Desenvolvimento – define-se quantos níveis de risco serão utilizados, quantifica-se os prejuízos decorrentes e mensura-se o impacto qualitativo (pode ser grande, médio, pequeno, imagem, perda de mercado etc). O levantamento dos riscos conhecidos também é útil para classificá-los. Não é um processo simples nem perfeito, mas o importante é começar e ao longo do tempo fazer ajustes, acompanhando o amadurecimento da organização.
Monitoramento – é crucial ter elementos para se acompanhar os riscos elencados.
Comunicação – é a etapa mais importante, pois envolve a disseminação da cultura, sendo fundamental a participação da alta gestão na divulgação a todos os colaboradores. Muitas empresas fazem um diagnóstico da maturidade da cultura corporativa antes de preparar o plano de comunicação, evitando assim o erro de supor que todos possuem o mesmo nível de alinhamento.
Estes elementos representam os fatores críticos de sucesso da gestão de riscos, juntamente com um levantamento criterioso dos riscos, suas probabilidades de ocorrência e impactos na organização.
Empreendedores, pequenos e médios empresários também podem usar estes elementos como balizadores, adaptando as etapas ao porte e natureza do negócio. Como vimos na pandemia, todos os negócios foram afetados por um risco inesperado, aumentando a importância de se refletir sobre o tema.
#Fonte da Imagem: Wix Risk Woman Climber
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