Um dos pontos críticos em startups é o relacionamento entre sócios. Desde o início deve-se definir as formas como cada um vai contribuir para o negócio: capital, tempo, conhecimento, dedicação à gestão, são algumas das possibilidades de atuação dos sócios.
Ao estabelecer a capacidade financeira individual de cada sócio durante a fase pré-operacional, quando não há receitas, problemas futuros serão evitados.
O alinhamento das expectativas dos sócios quanto ao propósito, ao tamanho, alcance, estilo de gestão vão impactar a estratégia do negócio e podem prevenir futuros desentendimentos, especialmente se forem decisões difíceis como desinvestir ou vender para terceiros.
A informalidade legal observada na fase pré-operacional, deve ser bem curta. As regras de participação devem ser claras e podem ser reavaliadas ao longo do projeto, considerando o equilíbrio do envolvimento de cada sócio e o cumprimento dos compromissos de cada um.
A elaboração de um documento, o ACORDO DE FUNDADORES, servirá de base para os futuros documentos societários e deve conter as formas de contribuição de cada sócio, seus papéis e responsabilidades, o percentual de cada um na empresa, as condições de ingresso e saída de sócios além de cláusulas de exclusividade, sigilo e não competição. Trata-se de um documento informal, assinado por todos e guardado para o futuro.
Fica claro que o simples fato de se discutir estes pontos antecipadamente já promove o diálogo e a transparência entre os sócios, o que sem dúvida contribuirá para a qualidade da gestão e para a evolução do empreendimento em bases sólidas.
O tema das startups é vasto e vamos continuar a falar sobre ele. Sempre buscando orientá-los para que sua ideia se torne realidade com muito sucesso!
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Fonte da Image: Wix Fist Pond
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