por Celina Gomes* para FpM.
Após a onda de reengenharia na década de 90, onde o mantra era “Não automatize, destrua”, estamos vivendo outro momento de inovação. Passado um quarto de século, as plataformas que suportavam os sistemas então parecem bem distantes, e a utilização de internet, equipamentos móveis mudaram bastante o cenário.
Mas podemos identificar um ponto comum entre estes dois momentos: é o foco nos processos que agregam valor à empresa.
Assim os sistemas e as aplicações não devem apenas automatizar as atividades que eram feitas manualmente. Esta abordagem é semelhante a “pavimentar o caminho da vaca” ao invés de construir uma nova estrada. Deve-se buscar soluções que forneçam instrumentos para decisão, liberando os profissionais para análise.
Porém, por onde começar?
O primeiro passo é conhecer os seus processos, com suas entradas e seus entregáveis. Depois, as ferramentas, sejam sistemas, planilhas ou procedimentos que são utilizados para produzir os entregáveis.
Finalmente, devemos ter as métricas do processo. Quanto tempo e recursos (humanos, financeiros e computacionais) são utilizados para a produção dos entregáveis.
O passo seguinte é procurar os pontos de melhoria, sempre lembrando que devemos identificar o problema, para depois procurarmos soluções para ele. Um erro comum é a proposição de soluções, geralmente relacionadas à tecnologia, antes de se ter claro o problema a ser solucionado.
No próximo post iremos falar de qualidade em processos e as metodologias mais conhecidas.
*Celina Gomes é mestre em Engenharia Civil pela Coppe-UFRJ, pós graduada em Análise de Sistemas e Finanças Corporativas, fotógrafa nas horas vagas, parceira do blog "Finanças por Mulheres".
Fonte da Imagem: Wix
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