por Celina Gomes para BlogFpM.
Voltamos este mês ao tema 5G, dada que o leilão das frequências ocorre em 04/nov/2021.
A expectativa se justifica: não se trata apenas de maior velocidade. A menor latência, que é a diferença de tempo entre o início de um evento e o momento em que os seus efeitos se tornam perceptíveis, permitirá novos serviços e aplicações.
Por certo que um download de arquivos será mais rápido, mas a viabilização de cirurgias à distância, e diversos serviços que dependem de respostas ultrarrápidas, provida pela latência, como o carro autônomo. Por quê? Porque a baixa latência irá permitir a resposta rápida aos eventos que acontecerem e que precisarem ser processados para que sua resposta seja efetivada. Um exemplo é um obstáculo que seja identificado no caminho de um carro autônomo e que este precise fazer um desvio. A velocidade da rede, a latência e a estabilidade da rede são fundamentais para garantir a segurança do serviço.
Outro fator em relação ao 5G é que esta tecnologia permite que mais dispositivos sejam conectados à rede, permitindo a massificação dos serviços sem sobrecarregar a rede.
Em relação à implantação, existe a expectativa de disponibilização nas capitais até julho de 2022, mas a cobertura completa depende de uma maior quantidade de antenas. E a instalação de antenas depende da legislação específica dos municípios. O edital prevê densidade ( ERB por quantidade de habitantes) crescendo progressivamente a partir do ano que vem.
Para o consumidor individual, será necessário um aparelho compatível com a novo tecnologia e já existem alguns no mercado.
Com a proximidade do leilão, finalmente temos um horizonte de implantação do 5G no Brasil
Artigos anteriores:
Qual o impacto do atraso do leilão do 5G? publicado em 27/mai/20
O que esperar da tecnologia 5G publicado em 27/dez/19
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