O desenvolvimento de uma startup apresenta diversas fases. E para cada fase temos questões a serem abordadas, de modo que o negócio evolua com bases sólidas.
É de se esperar que esta transição, entre fases, não seja fácil, esbarrando em dificuldades práticas tais como mercado, produto, gestão, regulamentação e relação entre sócios. Todos estes aspectos podem influenciar a estratégia da startup e consequentemente seu futuro.
Pensar em governança desde o início, adequando seus princípios à realidade de cada fase do negócio trará diversos benefícios no futuro, especialmente quando for necessário captar recursos com investidores externos, que valorizam uma empresa organizada, com práticas de gestão e governança.
E quem são estes investidores?
Podemos identificar no mercado que inicialmente as startups têm como investidores a família e amigos.
À medida que o negócio evolui, observamos o interesse de outros tipos de investidores. São eles:
1) Investidores-anjo – são profissionais (muitas vezes em grupos) experientes em empreendedorismo, com capital e cultura de inovação, dispostos a auxiliar na criação dos novos produtos das startups.
Esperam crescimento rápido, com expectativa de retorno entre 3 e 10 vezes o capital investido. Podem fazer aportes de valores pequenos e por isso em geral investem em negócios na fase inicial, de ideação. O grupo “Anjos do Brasil” é um dos mais conhecidos.
2) Incubadoras – são organizações sem fins lucrativos, que auxiliam as startups através de recursos básicos, para que elas consigam sucesso desenvolvendo suas ideias inovadoras.
3) Aceleradoras – empresas de capital privado que prestam serviços às startups em troca de participação acionária.
4) Venture capital – também aportam recursos através da compra de participação acionária, visando valorização das ações para venda futura e saída da operação.
5) Private equity – companhias que se tornam sócias financeiramente e operacionalmente, mantendo-se ainda o capital fechado.
6) IPO – é quando a empresa atinge um nível de crescimento e sucesso, que proporciona a abertura de seu capital na Bolsa de Valores, tornando-se uma empresa de capital aberto com ações negociadas no mercado. Neste caso, já se tornaram scale-ups, quando o crescimento do negócio proporciona a geração de recursos e empregos.
Leia o artigo Modelo de Negócios em Startups
No próximo texto vamos falar sobre governança em startup.
Fonte da Imagem: (1) Investidores em startup (1) Investidor Anjo
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