Empreender é tudo de bom, um sonho de muitas pessoas. Mas não se deve contar com a sorte. A sorte existe, mas é para poucos. Na maior parte das vezes empreender exige muito estudo e preparo. É importantíssima a montagem do plano / modelo de negócios, até porque o empreendedor, de forma geral, é um otimista e tende a minimizar os riscos envolvidos. Além disso, cada jornada é única.
Uma vez aberto o negócio é preciso acompanhar “na unha”, ajustar os parâmetros iniciais, que podem ter sido otimistas ou pessimistas. Logo, não se pode ficar preso a ideias concebidas antes da implantação. O estudo inicial é um plano estático, um orientador. E todos torcemos para que o plano original tenha sido pessimista, que a realidade se mostre melhor que o esperado.
O dia a dia é “vivo” e por isso o plano/ modelo de negócios precisa ser reavaliado constantemente. O mundo real é mais complexo e traz consequências, muitas vezes inesperadas.
Dados estatísticos* confirmam que a mortalidade das empresas é grande nos dois primeiros anos de atuação. Sendo os principais fatores:
Falta de planejamento prévio, ou seja, ausência de um plano de negócios estruturado e de informações sobre mercado (clientes, concorrentes, fornecedores)
Gestão empresarial, conhecimento do setor e experiência
Desconhecimento da necessidade de capital de giro, que se trata da falta de recursos para cobrir diferenças entre prazos de recebimento e de pagamento das obrigações.
Antes de empreender, ou mesmo que já tenha iniciado o negócio, recomendamos conversar com um profissional especialista no desenvolvimento de plano de negócios (Business Plan). Um olhar isento e diferente pode ajudar na concepção do negócio ou na correção de rumos. Um plano de negócios bem elaborado evita perda de recursos, energia e muita dor de cabeça.
Vamos continuar com o tema em outros artigos....
*Para saber mais sobre a sobrevivência das empresas disponibilizamos pesquisas do Sebrae, IBGE, e artigos publicados contendo resumo relacionados com o tema, todos com acesso em 09/ago/21:
Causa Mortis das Empresas (2014) - Pesquisa de Sobrevivência das Empresas (Sebrae)
Pequenos negócios em segmentos mais vulneráveis à crise do coronavirus (Sebrae)
Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo (IBGE)
Maioria das Empresas não dura 10 anos - Valor econômico publicado em 22/10/2020 em pesquisa do IBGE (posição 2018 publicado em 2020)
3 em cada 10 MEIS fecham as portas em até 5 anos - G1 - Publicado em 15/06/2021
O impacto da covid-19 no índice de mortalidade de micro e pequenas empresas.
Fonte da Imagem: (1) Freepik por vectorjuice; (2) Wix Jewelry Store
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