O risco é inerente à atividade de negócios. A consciência deste risco e a capacidade de administrá-lo são elementos-chave da gestão corporativa.
Como fatores de incerteza, geradores de risco, citamos:
reorganizações,
globalização,
política,
mudanças de mercado,
regulamentação,
competição,
clima
e muitos outros
Todas estas incertezas podem afetar a longevidade da organização, e por isso devem ser tratadas como estratégicas. Cabe aos acionistas balizarem a alta administração sobre qual o nível de risco que aceitam correr.
O gerenciamento de riscos corporativos é um sistema aderente ao planejamento estratégico, formado por processos desenhados para identificar eventos e criar alternativas para enfrentá-los. Este processo melhora a confiança das partes interessadas, aumenta a segurança no planejamento e nas tomadas de decisão, além de melhorar os controles e a eficiência operacional, minimizando perdas.
À primeira vista parece complicado, mas o que devemos nos perguntar para gerenciar o risco em nossas empresas?
Que eventos negativos podem acontecer e por quê?
Que impactos estes eventos causariam?
Qual sua probabilidade de ocorrência? Em que horizonte de tempo?
O que posso fazer para mitigar as consequências e a probabilidade destes riscos?
O nível de risco é aceitável e/ou requer tratamento diferenciado?
O tratamento do risco nos faz questionar se:
iniciamos ou descontinuamos a atividade geradora do risco,
se removemos a fonte de risco,
se alteramos a probabilidade de sua ocorrência,
se minimizamos seu impacto e
até mesmo se compartilhamos este risco.
Após a criação de um plano de ação para tratamento de cada risco (priorizando os de maior probabilidade e impacto), seu monitoramento e a análise devem incluir avaliações e checagens regulares, a fim de avaliar sua eficácia.
O assunto é importante, vamos continuar discutindo este tema em outros posts.
Fonte da Imagem: (1) Gestão de Riscos (2) Risco e Estratégia Corporativa
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