Celina Gomes para BlogFpM.
Já falamos outras vezes neste espaço sobre a necessidade de mão de obra capacitada para Tecnologia da Informação (TI). A pandemia acelerou a digitalização nas empresas e faltam profissionais para novas soluções, sejam elas incrementais ou inovadoras. Ao mesmo tempo, novas maneiras de trabalhar, tal como a metodologia ágil demandam capacitação dos profissionais existentes. Ainda assim, vemos solicitações para profissionais com experiência em linguagens consideradas “ultrapassadas”, para dar manutenção em sistemas que ainda rodam em plataformas como mainframe.
Sabe-se que o profissional, mesmo que não atue na área de Tecnologia, deve estar atualizado o suficiente para poder interagir com seus pares, para que entenda como a TI pode auxiliá-lo no atingimento de seus objetivos, incluindo rapidez e redução de custos.
Mesmo assim, em estudo divulgado pela Accenture neste mês de março de 2021, onde indica que um grande percentual dos conselheiros de grandes bancos não possui expertise em TI.
Em uma época onde despontam fintechs e a indústria bancária sofre grandes transformações, a pesquisa indicou que apenas 10% dos membros do board das instituições pesquisadas têm expertise em TI, com melhora neste indicador desde 2015, mas devemos lembrar que se trata de uma indústria fortemente dependente de tecnologia. A melhoria tem acontecido, mas lentamente.
Assim como a expertise é necessária para níveis operacionais e táticos, no nível estratégico, de tomada de decisão, segundo a pesquisa a falta de expertise no board pode levar a uma má avaliação de riscos de negócio ou até mesmo na tomada de decisões de investimentos.
Fonte da Imagem: Capacitação Digital
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