O mundo está se conscientizando da importância da preservação do meio ambiente, e governos, empresas, investidores, organismos internacionais e consumidores estão se mobilizando a favor desta causa. Já tratamos da importância dos fatores ASG (Ambiente, Social e Governança) que estão norteando os investimentos de diversos fundos de grande porte.
As Greentechs são empresas que utilizam a tecnologia a favor da solução de problemas que afetam o meio ambiente, atuando em diversas frentes, como economia de água, biocombustíveis, reciclagem de lixo, tratamento de resíduos, redução da poluição, entre outros. A inteligência artificial (IA) e a internet das coisas, permitem às empresas a otimização das ações sustentáveis, tornando-as mais rentáveis e atraindo investidores.
No final de 2020 foi realizado o Greentech América Latina, evento organizado pela Greentech Innovation Group, da Dinamarca, que reuniu empreendedores inovadores, investidores e especialistas, com apresentação de diversas startups já prontas para a fase de escala.
Foram apresentados “cases” de empresas de todo o mundo, com soluções, que vão desde revestimento natural que prolonga a vida das frutas/alimentos de forma saudável (PolyNatural - Chile) até sistema disruptivo para filtrar poluentes e gerar energia a partir do desperdício de caldeiras industriais ou motores de combustão interna (GLR Tech – Brasil).
Segundo a Allied Market Research, este mercado foi avaliado em US$ 6,5 bilhões em 2018 e possui estimativa de atingir US$ 44, 6 bilhões em 2026.
O Brasil tem grande potencial para se destacar nesta área, e já possui negócios com resultados bastante satisfatórios em termos de sustentabilidade, de retorno e de atratividade de investidores.
Alguns exemplos brasileiros divulgados pelo jornal O Globo em 17/02/21:
Eco Panplas – opera planta-piloto em Hortolandia SP, que desenvolveu tecnologia para remover resíduos de embalagens plásticas de óleo lubrificante sem uso de água, recuperando o óleo residual com economia de 30%.
Green Mining – utiliza tecnologia blockchain, a mesma usada nas criptomoedas, para garantir a de coleta e destinação de resíduos das indústrias. Já são seus clientes Ambev, Unilever, Natura e Braskem. Para isso contratam catadores, com carteira assinada e EPIs (equipamentos de proteção individual), promovendo ainda a inclusão social destes trabalhadores.
Esperamos que muitas startups se desenvolvam neste setor, trazendo benefícios para nosso planeta, gerando resultados financeiros que possam melhorar a vida das comunidades e conscientizar cada vez mais a sociedade sobre a importância da preservação do meio ambiente!
Fonte da Imagem: Wix GreenTech
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