por Celina Gomes para FpM.
Com a revolução digital, muitas práticas de projetos estão sendo revistas para metodologias ágeis e uma ferramenta que está sendo bastante utilizada é o kanban.
Originário da indústria, era destinado a mostrar visualmente o fluxo da produção, a fim de minimizar filas, otimizar o trabalho em andamento (WIP – work in progress). Aliás, kanban é uma palavra japonesa que significa cartão, ou sinalização.
Baseado na cultura de melhoria contínua e incremental, a partir da visualização da fila a ser processada e do trabalho em andamento, pode-se tomar ações corretivas no “chão de fábrica”, que pode ser uma indústria, onde o processo nasceu, ou em ambientes corporativos, para atividades operacionais ou em projetos de Tecnologia da Informação.
Uma vez que se pretende ter entregas menores, mesmo em projetos de maior porte, a cultura de trabalho em equipe multidisciplinar autossuficiente (squads), a informação simples e disponível para as pessoas diretamente envolvidas no processo e com empowerment para melhorá-lo, é a chave para melhoria de resultados.
As novas ferramentas, como o kanban, propõem diminuir o trabalho em progresso, pois um acúmulo numa fase significa que o produto não está pronto para ser vendido, no caso da manufatura, ou comercializado, no caso de software, atrasando a geração de receitas.
Fonte da Imagem: Kanban Board
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