Cash Burn, em livre tradução, significa queimar dinheiro. Como assim? Quando é aceitável?
Quando se fala de investimentos em negócios com crescimento acelerado e alta expectativa de retorno. É o caso de startups, empresas iniciantes precisam de capital para iniciar suas operações.
No início os investidores de startups costumam ser os familiares e amigos. Este recurso tende a ser limitado. À medida que o negócio evolui, mostrando potencial, atrai novos investidores, que se classificam pela etapa em que se encontra. Entre eles:
Investidores-anjo
Aceleradoras
Venture capital
Startups, de forma geral, operam com fluxo de caixa negativo. Ou seja, as receitas operacionais não cobrem todas as despesas e investimentos. O foco está no crescimento e melhorias do produto. Nesta situação se está diante de um outro conceito, o Burn Rate (taxa de queima de caixa).
Burn rate é a velocidade com que os valores captados dos investidores são consumidos.
São calculados de duas formas:
· Gross Brun Rate (taxa de queima bruta) = Caixa/ gastos
· Net Burn Rate (taxa de queima líquida) = Caixa / (gastos – receitas)
Cash runway indica o tempo disponível de reserva
É fundamental que startups tenham um bom planejamento. Saber quanto será gasto até a próxima rodada de investimentos. Se uma empresa necessita de $100mil/mês e captou $1milhão, tem uma cobertura de 10 meses.
As startups são avaliadas de forma diferenciada, pode demorar a chegar ao ponto de equilíbrio. Para o investidor deste segmento burn rate é uma métrica importante, que precisa estar aderente ao plano de negócios. Caso a empresa esteja gastando os recursos em velocidade diferente do esperado, é preciso reavaliar o projeto. Se a velocidade for superior ao planejado é possível ser solicitado aos investidores injetar mais capital. Dependendo da situação pode impactar positivamente ou em dificuldade em novas rodadas de captação.
O conceito de cash burn, apesar de estar mais relacionado a startups, abrange empresas em todos os estágios e tipos de negócios, até mesmo, a vida pessoal. Como está sua empresa? Tem uma reserva? Vai necessitar de capital de giro? Invista na gestão financeira.
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