Á medida que a pandemia retrocede, milhões de pessoas decidem largar seus trabalhos de forma voluntária, um movimento mundial, que tomou força na primavera do hemisfério norte em 2021, principalmente do Estados Unidos.
A pandemia trouxe questionamentos sobre o significado do trabalho de uma forma que ainda não tinha sido vista. Forçou as pessoas a encararem a imprevisibilidade da vida.
Este movimento, do inglês, “The Great Resignation” (A Grande Demissão), pode ser chamado de grande renúncia, desistência ou ressignificação.
O conceito foi lançado pelo professor Anthony Klotz, especialista em psicologia organizacional, da universidade do Texas que previu um êxodo em massa dos empregos no 1º semestre de 2021 no EUA, em função de 4 tendências:
• Acúmulo de demissões paralisadas, ou seja, os funcionários já desejavam sair das empresas e adiaram a decisão.
• Altos níveis de burnout (esgotamento profissional).
• Decisão de mudanças em suas vidas, que afetam o profissional.
• Ampliação do trabalho remoto, consequentemente o desejo de muitas pessoas de manter maior flexibilidade através de trabalho hibrido, ou home office
De acordo com a Microsoft no relatório mundial de tendências (The World Trend Index) de mar/21, mais de 40% da força de trabalho global considerava trocar de trabalho em 2021.
Como será que as empresas estão lidando com este novo pensamento? Como será que está acontecendo no Brasil? Você tem alguma história para contar?
Para saber mais indicamos, dois vídeos e um texto, todos em inglês, acesso em10/11/21:
(1) Vídeo da Gravitas Plus: The Great Resignation , apresenta o impacto na forma de se ver o trabalho com a pandemia em 30/out/21
(2) Texto Who Is Driving the Great Resignation? Publicado pela Harvard Business Review, 15/set/21, que indica que as demissões voluntários nos EUA ocorreram entre empregados entre 30-45 anos
(3) Vídeo da entrevista do professor Anthony Klotz para o o Washington Post em 24/set/21
Fonte da Imagem: Freepik - Escritório vetor criado por stories - br.freepik.com
Comments