Administrar suas Finanças Pessoais é equivalente a cuidar de uma pequena empresa. Cada pessoa, cada família, pode ser analisada como uma unidade financeira.
Como começar? Com a renda, também chamada de receita.
O que é renda? Em finanças pessoais a tendência é pensar em salários. É muito mais! Existem várias fontes de receita.
Vamos exemplificar alguns tipos de renda?
Receita de aluguel, para quem acumulou patrimônio,
Pró-labore, para os empresários,
Pensão, para quem se separou,
Mesada, para quem ainda não trabalha,
Aposentadoria, para quem já trabalhou muito
Perceberam que é possível ter mais de um tipo de receita? Além disso, a receita está associada com momento de vida de cada um.
Uma vez conhecidas as receitas, é preciso entender os gastos, as despesas. As despesas também são associadas ao momento de vida da pessoa.
Os gastos têm duas naturezas, podem ser classificados em recorrentes ou esporádicos.
Os gastos recorrentes são aqueles que não se pode evitar: em um apartamento seriam itens como condomínio, IPTU, luz. Podem ser mensais ou ter outra periodicidade. A maioria tem um valor fixo ou pouca variação entre meses.
Conhecer os gastos recorrentes permite saber o quanto da receita está comprometida e consequentemente quanto sobra para gastos esporádicos.
O que seriam gastos esporádicos? São imprevistos ou aqueles que podem ser evitados. Normalmente são associados ao lazer, como viagem de férias, cinema, restaurantes, presentes.
Além da natureza, ao iniciar a análise dos gastos, é interessante dividi-los em grupos de utilização. Sugerimos, para iniciar, a seguinte divisão, que chamamos de centros de custos:
Pessoal, onde entra roupa, beleza, academia, plano de saúde, estudos. Inclui carro e despesas com trabalho.
Dependentes, neste item entram os mesmos itens de pessoal, detalhado por cada membro da família
Casa, são os gastos da moradia que atende a toda família, , desde aluguel, condomínio contas de gás, luz, funcionários.
Lazer, neste item entram viagens, restaurantes, cinema e gastos da família como um todo.
Por que esta divisão? Identificar a origem do gasto (centro de custo) e sua natureza (recorrente ou esporádico) permite decisões, traçar planos. Tanto em bons momentos como em momentos difíceis.
Cada pessoa, cada família, tem sua composição de renda e gastos. Por isso, não existe solução única, uma planilha que atenda a todos. Sempre precisam ser adaptadas. Vamos a um exemplo?
Uma jovem com receita limitada a sua mesada, pode guardar seus
ganhos para comprar uma bicicleta, ou gastar em cinema, lanchonete, etc... Ela pode fazer um plano, gastar 50% em cinema e restaurantes, e guardar a outra metade para a bicicleta.
Desde cedo, esta pessoa entende que os recursos são limitados e que é preciso fazer escolhas. Aprende a necessidade de poupar para se alcançar os sonhos. Quando falamos em poupança, entramos em outro aspecto das finanças pessoais, aplicação financeira... Mas este é assunto para outro dia...
Ter suas Finanças Pessoais sob controle é o primeiro passo para se conquistar novos horizontes, realizar sonhos, indo de empreendedorismo a empoderamento.
Fale com a gente, estudamos caso a caso, construímos uma planilha adaptada a sua necessidade!
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